O Hospital Metropolitano, unidade do Governo do Estado da Bahia 100% SUS, administrada pela Santa Casa Ruy Barbosa, esteve representado no Congresso Anual da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), um dos principais encontros científicos do país, por Cloud Sá, médico e Coordenador de Ensino e Pesquisa da Santa Casa Ruy Barbosa; pelo ortopedista e traumatologista Dr. Edgar Fernandes Filho; e pela equipe de Residentes Médicos. A participação reforça a produção científica da instituição e amplia o intercâmbio com especialistas nacionais e internacionais.
O SBOT aconteceu no Centro de Convenções de Salvador e reuniu pesquisadores, cirurgiões e profissionais de referência para discutir avanços metodológicos e novas perspectivas para a assistência em ortopedia e trauma no Brasil. Durante o evento, foram apresentados três trabalhos científicos produzidos pelo Residente, Linsmar Souza dos Santos. Segundo ele, “apresentar esses trabalhos em um dos principais encontros de ortopedia do país foi uma experiência transformadora, não apenas pela visibilidade acadêmica, mas pelo significado simbólico de levar a produção científica de um hospital público baiano para um espaço de excelência nacional. Representou o reconhecimento de que o Hospital Metropolitano, mesmo sendo um serviço jovem, já produz conhecimento comparável ao de grandes centros tradicionais do eixo Sul-Sudeste. Carregar o nome da Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB) e representar a residência financiada pelo Estado reforçou ainda mais o sentimento de responsabilidade e pertencimento”, reforçou o Residente.
Os estudos apresentados por Linsmar nasceram da prática clínica do Hospital Metropolitano e retornam a ela como ferramenta de aprimoramento. A análise físico-química do tecido ósseo, por exemplo, abre caminho para que, no futuro, possamos estimar com maior precisão o tempo de fratura em contextos forenses ou compreender melhor a fisiologia da consolidação em pacientes críticos. O trabalho sobre biomateriais em artroplastia traz implicações diretas para nossa escolha de implantes no SUS, principalmente diante do avanço de tecnologias como o tântalo trabecular. Cada um desses projetos parte de um problema real do serviço, é construído dentro dele e retorna com potência transformadora.
A participação da equipe do Hospital Metropolitano no evento mostra o quanto é importante a pesquisa aplicada para o SUS, especialmente em áreas em que a precisão diagnóstica e a tomada de decisão rápida impactam diretamente a recuperação do paciente. E ainda, num cenário onde a demanda por procedimentos ortopédicos cresce continuamente, ações como essa contribuem para qualificar a prática assistencial e posicionar o Hospital como um espaço de produção acadêmica relevante para a saúde pública baiana.